Profile picture for user Ivan Silva

 

Nos últimos 3 anos, nos acostumamos a participar de projetos de implementação de ERP iniciando pela fase de Blueprint, que é a fase onde se discute processos em nivel de detalhe bastante baixo de forma a identificar quem faz o que, utilizando que sistema, que transação, se é um sistema legado ou não e etc.

 

Esta documentação chega a responder qual é o impacto organizacional da mudança de um processo que passará a ser executado parcialmente ou totalmente por um sistema de ERP.

 

E se não tivéssemos uma fase de Blueprint?

 

A documentação não deixaria claro se há interface com outros processos. Sem esta informação não haveria como executar uma das fases "clássicas" de todos os projetos de implementação de ERP que é a fase de "Teste integrado".

 

Como seria "fechado" o escopo do projeto se a documentação de Processos não deixasse claro o que se espera do ERP?

Percebemos que o Blueprint é muito importante e tem que ser bem-feito (quero dizer detalhado).

 

Será que as pessoas (usuários) que utilizarão o ERP no dia-a-dia são aptas a lidar com tecnologia? Esta pergunta deve ser respondida no inicio do projeto, para que não haja "surpresas" ou até "boicote" ao novo sistema a ser implementado.

 

Foi estudado qual o impacto organizacional no caso de implementação de um novo sistema ou alteração no processo? É questão típica respondida por uma fase de Blueprint. 

 

Até então, citei apenas benefícios de uma fase de Blueprint em projetos de implementação de ERP.

 

Se for entrar no detalhe de tecnologia. Imagine que o usuário passará a ser treinado por uma documentação de processos, preparada para que ele entenda, e não por uma sequência de transações que o usuário deverá "decorar". O usuário passa a compreender seu papel na organização.

 

O Blueprint ainda garante que o compromisso da empresa que vai implementar o ERP, seja fazer funcionar através da tecnologia tudo o que foi consensado na fase de Blueprint. Isto evita que o escopo e o valor do projeto se alterem com freqüência, como geralmente ocorre em projetos onde Processos é caracterizado como "elementar" e não "fundamental".

 

E quanto a implementar o mesmo ERP em regiões diferentes?! O que será aproveitado no que conhecemos por "rollout"? Será aproveitado toda a configuração, mas como explicar um monte de configuração para um usuário de outra região. Certamente seria mais fácil explicar um fluxo de processo!

Usem e abusem do Blueprint!

 

Featured achievement

Rookie
Say hello to the ARIS Community! Personalize your community experience by following forums or tags, liking a post or uploading a profile picture.
Recent Unlocks

Leaderboard

|
icon-arrow-down icon-arrow-cerulean-left icon-arrow-cerulean-right icon-arrow-down icon-arrow-left icon-arrow-right icon-arrow icon-back icon-close icon-comments icon-correct-answer icon-tick icon-download icon-facebook icon-flag icon-google-plus icon-hamburger icon-in icon-info icon-instagram icon-login-true icon-login icon-mail-notification icon-mail icon-mortarboard icon-newsletter icon-notification icon-pinterest icon-plus icon-rss icon-search icon-share icon-shield icon-snapchat icon-star icon-tutorials icon-twitter icon-universities icon-videos icon-views icon-whatsapp icon-xing icon-youtube icon-jobs icon-heart icon-heart2 aris-express bpm-glossary help-intro help-design Process_Mining_Icon help-publishing help-administration help-dashboarding help-archive help-risk icon-knowledge icon-question icon-events icon-message icon-more icon-pencil forum-icon icon-lock